"Os seres humanos nascem ignorantes, mas são necessários anos de escolaridade para torná-los estúpidos."

George Bernard Shaw, dramaturgo irlandês (1856-1950)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dia de campo sobre GPS na FUNEC - Santa Fé do Sul



Figura 1. Momentos de descontração da primeira turma do curso de extensão de GPS na Funec.

Os alunos do curso de extensão em GPS (Sistema de Posicionamento Global) da Funec - Santa Fé do Sul, realizaram um dia de campo sobre a utilização do GPS de navegação e geodésico. Os alunos em campo determinaram pontos conhecidos na região de Santa Fé do Sul e que serão utilizados para o georreferenciamento de imagens de satélite.

Neste primeiro módulo, os alunos tiveram contato com a base teórica do GPS e as aplicações no uso prático do equipamento na agricultura e gestão ambiental.

Figura 2. Trabalho de campo, a aplicação da teoria.

Figura 3. Prof. Ronaldo orienta os alunos na utilização do GPS geodésico.

O curso de GPS e SIG tem como objetivo oferecer ao participante capacitação no conhecimento de Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Sistema de Informações Geográfica (SIG) promovendo o entendimento de suas funcionalidade e a projeção de experiências práticas a diversos âmbito de aplicação da profissão.

Figura 4. A prática é fundamental para entender o funcionamento do GPS.

Figura 5. Pontos conhecidos foram identificados na imagem e em seguida os alunos foram ao campo identificar os pontos pré identificados.

"A participação dos alunos foi fundamental para a realização do trabalho prático", comenta o professor Ronaldo Cintra.

sábado, 6 de novembro de 2010

Mais informações sobre o ILWIS


O ILWIS (Integrated Land and Water Information System) é um software de sensoriamento remoto e SIG que integra imagens em formato raster, vetor e dados temáticos em um software único. Oferece uma vasta gama de funcionalidades, incluindo importação / exportação, digitalização, edição, análise e visualização de dados, bem como a produção de mapas de qualidade. O software ILWIS é conhecido pela sua funcionalidade, facilidade de uso e baixo custo.

Faça parte desta da comunidade ILWIS!

Várias versões do software foram criadas e melhoradas ao longo do tempo, entretanto algumas versões apresentam problemas técnicos. Mas isso não impede de você ser uma usuário ILWIS. Tenho a preferência pela versão 3.4 que não apresenta tantos problemas, mas as versões mais atuais possuem ferramentas úteis que não possuem nas antigas.

Acesse aqui para realizar os downloads das versões 3.5, 3.6 e 3.7

Informações de ajuda - HELP

Uma documentação é disponível para os usuários que queiram saber como ILWIS é utilizado dentro do Sistema de Informação Geográfica e outras operações básicas de processamento de imagem.

Neste tutorias você treina as habilidades atrvés dos exercícios disponíveis no ILWIS, incluindo explicações e procedimentos para usuários que utilizam pela primeira vez, além de outros temas para usuários mais avançados.

Ele fornece numerosos exercícios para a prática de técnicas de SIG e operações de processamento de imagem. Divirta-se!

Um pequeno tutorial disponível pela Área de Hidráulica e Irrigação, acesse!

O uso do software ILWIS na FUNEC

Figura 1. Laboratório de informática da FUNEC e os alunos interagindo com o software ILWIS.

Os alunos do curso extensão de GPS da FUNEC de Santa Fé do Sul tiveram o primeiro contato com o software ILWIS (Integrated Land and Water Information System). Nesta primeira aula os alunos aprenderam as noções básicas das ferramentas, como adcionar um determinado tipo de arquivo; a criação de coordenadas geográficas e o registro de uma carta topográfica via teclado.

Figura 2. Participação, dúvidas e muito interesse da turma.

O uso das ferramentas de GPS e software com aplicação em Sensoriamento Remoto e Sistema de Informação Geográfica (SIG) são cada vez mais utilizados pelos profissionais e alunos que integram as diversas áreas do conhecimento.

A possibilidade é o aprendizado, manipulação e execução de novas técnicas, utilizando diferentes equipamentos, produtos e software de última geração, que poderão ser usados como ferramentas nas suas respectivas atividades profissionais.

Figura 3. O uso do ILWIS na FUNEC Santa Fé do Sul.

O curso teve início com o Prof. Ronaldo Cintra que detalhou a base teórica do Sistema de Posicionamento Global e a suas aplicações no gerenciamento dos recursos agrícola e amabiental.

Não deixe de visitar alguns link disponíveis sobre o ILWIS, como esse disponível no BLOG da Área de Hidráulica e Irrigação que traz um tutorial. Um outro interessante é o site oficial do ILWIS onde é possível obter o software livre.

domingo, 31 de outubro de 2010

O futuro da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o caso Ilha Solteira

Adaptado de *Elisabeth Grimberg

No dia 02 de agosto foi sancionada a Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, fruto de 20 anos de luta por um marco regulatório.

A cultura de negligência das administrações públicas com o meio ambiente neste setor não é novidade, e essa é uma questão emergencial a ser enfrentada. A nova lei, que definiu o prazo de quatro anos para fechamento dos lixões, certamente irá reverter este quadro lastimável.

Um exemplo deste problema pode ser observado em Ilha Solteira, e demostra que a administração muncipal tem muito que apreender. Na Avenida Continental, próximo a sáida da Alameda Minas Gerais é possível observar o destino incorreto dos resíduos sólidos, para o aterro de um trecho de escoamento de água pluvial.

Foram usados materiais gerados em construções e outros tipos de residuos que estão destinados de forma inadequada, como plasticos e papelões. Observe-se que são materiais reciclados!



Mas tudo isso vai mudar cidadão ilhense, por que a nova Lei apresenta o processo de formulação da política acontece e termina por contemplar diretrizes que podem mudar radicalmente o padrão de gestão e destinação de resíduos sólidos no país. Destacam-se como aspectos positivos da lei o estabelecimento de diretrizes nacionais centradas nos princípios da prevenção e precaução, ou seja, de padrões sustentáveis de produção e consumo segundo a lógica da não geração, redução, reutilização e reciclagem, além da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos em aterros sanitários.

A lei diferencia claramente o que é lixo, ou seja, rejeito, a fração dos resíduos que não tem possibilidade de ser reaproveitada – 5% de tudo que é gerado1 – do que é passível de reaproveitamento, trazendo instrumentos importantes para a estruturação de outro patamar de gestão, como a exigência de planos de resíduos sólidos em âmbitos nacional, estadual e municipal que apresentem “metas de redução, reutilização e reciclagem, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada”. Os governos estaduais e municipais terão prazo de dois anos para apresentar seus planos de ação.


Outro instrumento que merece destaque como conquista da sociedade é a instituição dos sistemas de logística reversa associados à responsabilidade do setor empresarial: a lei exige que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes assumam responsabilidade sobre os resíduos gerados.

A expectativa é de que os acordos setoriais a serem firmados entre poder público e setor empresarial viabilizem em nível municipal a implementação de sistemas de coleta seletiva (e triagem) previstos nos planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos. Está prevista a possibilidade de o setor empresarial remunerar o poder público municipal para realizar a logística reversa, o que é bastante razoável, tendo em vista que diversas multinacionais, presentes no Brasil, já praticam a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos em países da Europa.



Seja qual for o procedimento a ser adotado para a implementação do retorno das embalagens pós-consumo para a cadeia de reciclagem, a aposta é que haja a devida valorização das cooperativas de catadores, como profissionais a serem contratados para prestar este serviço nas cidades. A lei garante em 11 referências a participação legal das cooperativas e associações de catadores, evidenciando o justo reconhecimento da contribuição ambiental desse segmento ao longo de décadas.

Aliás, esses trabalhadores são genuínos agentes ambientais, que não só alimentam a cadeia produtiva, permitindo sua crescente dinamização, como desenvolvem um trabalho exemplar de educação ambiental junto à população. Vale lembrar que, em 2007, com a aprovação da Política Nacional de Saneamento Básico, também houve avanço ao ser criado um dispositivo para viabilizar a entrada dos catadores nos sistemas de coleta seletiva, como prestadores de serviços com dispensa de licitação.

Preços

Outro aspecto bastante positivo da lei são as medidas de incentivo à formação de consórcios e viabilização da gestão regionalizada, o que permitirá soluções com vistas a aumentar a capacidade de gestão das administrações municipais, a ganhos de escala, com redução de custos no caso de compartilhamento de aterros sanitários para disposição do rejeito; e no caso de criação de centrais de comercialização regionais, operadas por cooperativas de catadores, a possibilidade de ganhos de escala (pela armazenagem dos materiais recicláveis oriundos de cooperativas de diversos municípios) resultará em obtenção de melhores preços.



A lei vem em momento oportuno, dado que houve um aumento de 8% na geração de resíduos, de 2008 para 2009. Neste sentido, ainda há muito a avançar quanto à mudança no padrão de produção, de maneira a reduzir ao máximo os produtos descartáveis e de curta vida útil. Este ponto, que envolve análise e avaliação do ciclo de vida do produto, deixou a desejar na lei aprovada, porque com este instrumento o Estado poderia exigir dos fabricantes que apresentassem os impactos dos seus produtos, desde a extração da matéria prima até o pós-consumo, de forma a poder se comparar, por exemplo, no caso das embalagens, qual o melhor material a ser utilizado do ponto de vista ambiental.

Estudos internacionais indicam que as embalagens retornáveis (como o vidro que retorna para a mesma finalidade) são a melhor opção ambiental, a partir do segundo ou terceiro reuso.


A sociedade brasileira vai jogar um papel estratégico para a implementação de políticas públicas com base na redução, reutilização e reciclagem, dado que a pressão dos interesses ligados aos negócios da incineração será grande. Isso exigirá a articulação daqueles que atuam na afirmação do interesse público – garantia da saúde humana, do meio ambiente e da justiça social (um milhão de catadores têm, na nova lei, a possibilidade de exercer seu trabalho de forma digna e sustentável).

A regulamentação, prevista para ser concluída até 2 de novembro de 2010, deverá trazer metas, prazos e procedimentos para viabilizar (as modalidades dos acordos setoriais entre a cadeia produtiva e o poder público) a elaboração dos planos e a integração das cooperativas de catadores.

Um componente estratégico para o sucesso da lei será a criação de mecanismos de fiscalização e controle social de todas as medidas estabelecidas. Os estados terão um papel central no planejamento e instrumentalização técnica e institucional dos gestores municipais, bem como na fiscalização das ações a serem executadas.

A importância da participação da sociedade está indicada na lei, quando cria instrumentos de controle social, tais como os órgãos colegiados municipais, além de apontar os conselhos de meio ambiente e de saúde, já instituídos, como instâncias a serem utilizadas na implementação das novas diretrizes de políticas públicas.

A aposta é que o novo sistema funcione de forma integrada e eficiente, trazendo as tão almejadas inovações para o setor dos resíduos sólidos, especialmente na perspectiva da mudança de padrão de gestão e destinação que reduza ao máximo o impacto ambiental do pós-consumo e, ao mesmo tempo, induza mudanças no padrão de produção e consumo, tão necessárias para o bem viver das atuais e futuras gerações.

*Elisabeth Grimberg é coordenadora executiva e de ambiente urbano do Instituto Pólis. 1 Paul Connett, professor emérito de Química da St. Lawrence University, faz esta afirmação em encontro de integrantes da Aliança Global Anti-Incineração/ Aliança Global para Alternativas à Incineração (Gaia), entre 22 e 24 de agosto de 2008, em Cuernavaca, Morelos, México.


Fonte: Envolverde/Instituto Akatu

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Plantio de Árvores no córrego Sem Nome foi um sucesso!

O Plantio de Árvores no córrego Sem Nome foi um sucesso! O evento tem como objetivo o plantio de árvores em comemoração ao Dia da Árvore. Uma iniciativa da Câmara Municipal de Ilha Solteira, através da ONG Eco Planetária que tem como meta o plantio de árvores simultâneo em vários municipíos do Estado de São Paulo e o evento ocorreu às 11:00 horas em todo o Estado.

Em Ilha Solteira, contou com a participação das entidades filantrópicas, UNESP, Prefeitura Municipal e escolas. Um momento de participação, reflexão e envolvimento da comunidade ilhense no segundo plantio de árvores no córrego. O prefeito Edson Gomes falou sobre o acontecimento ocorrido no passado, e lamenta sobre o fato, e o mais importante é o plantio das árvores e o cuidado contará com a participação de todos.

O prefeito participou ativamente do evento e "tem como meta o aumento da cobertura vegetal no município e em 2011 será concretizado essa idéia", comenta Edson Gomes. Neste ato simbólico foi fundamental a participação dos funcionários da prefeitura que realizaram a abertura das covas e a irrigação das mudas.

Não participaram do plantio o secretário João Oliveira e a Adélia, duas pessoas importante para a realização e melhoria da condições ambientais de Ilha Solteira. Falta de comprometimento ou perdeu a hora!

Parace que o prefeito está sozinho neste desafio, espero que ele consiga vencer. E eu como cidadão Ilhense peço ajuda a outros ilhenses para cuidar do nosso ambiente urbano e rural que tem potencialidades ambientais e econômicas e além de tudo ser um cidadão atuante.

sábado, 18 de setembro de 2010

Desenvolvimentismo ganha do meio ambiente nas eleições brasileiras

Por Leonel Plügel, da IPS

Rio de Janeiro, Brasil, 17/9/2010 – Faltam poucos dias para as eleições no Brasil, mas já existe um ganhador: o desenvolvimentismo dos dois principais candidatos, que deixou de lado na campanha os cruciais temas ambientais, embora pela primeira vez a terceira nas pesquisas seja a candidata do Partido Verde (PV).

Nos primeiros debates na televisão, os temas ecológicos foram marginalizados do discurso de Dilma Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), com 53% das intenções de voto, e de seu principal adversário, José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 23%.

Pouco pode fazer a respeito a candidata Marina Silva, do PV, que fez do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável os eixos de sua proposta. A ex-ministra do Meio Ambiente (2003-2009) conseguiu arranhar os 9% das intenções de voto em um panorama eleitoral muito polarizado.

A campanha eleitoral entrou na reta final para as eleições do dia 3 de outubro e, se Dilma, a previsível ganhadora, não obtiver metade mais um dos votos, haverá segundo turno, no dia 31 de outubro, entre os dois mais votados. “Dilma e Serra provêm do desenvolvimentismo e industrialismo, por isso os assuntos ambientais não aparecem em suas primeiras linhas de discurso”, explicou à IPS Claudio Roberto Gurgel, especialista político, economista e professor de administração na Universidade Federal Fluminense.

William Gonçalves, catedrático de relações internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, afirmou que o desenvolvimentismo de Serra “é de cunho privatizante e liberal”, enquanto o de Dilma e “claramente estatista”. Claudio Roberto destacou que a candidata do PT, primeiro como ministra de Energia e depois como chefe da Casa Civil do governo de Lula, “foi uma das principais incentivadoras do investimento em infraestrutura”.

“Dilma é a principal artífice do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prioriza os investimentos em habitação, transporte, energia e recursos hídricos”, destacou o especialista. O presidente Lula lançou, em 2007, o conjunto de políticas do plano quadrienal, ao qual foram destinados este ano US$ 284 bilhões. Agora, a aposta foi redobrada com a iniciativa de lançar um PAC2, ao qual seriam destinados US$ 564 bilhões.

Para Aspásia Camargo, candidata a deputada estadual pelo PV no Estado do Rio de Janeiro, Marina Silva “não conseguiu” impor o debate sobre a questão ambiental porque “Serra e Dilma se negam a discutir sobre isso”. Aspásia disse à IPS que os meios de comunicação são cúmplices desse “pacto de silêncio” dos candidatos do PT e do PSDB sobre meio ambiente, e recordou que nos debates “não foram feitas perguntas” sobre o assunto.

“A tradição política no Brasil é criticar o desmatamento e os problemas de contaminação depois que os eleitos assumem, e não discuti-los durante a campanha”, explicou. “Dilma e Serra têm uma visão industrializadora dos anos 1950”, disse Aspásia, e por isso “veem como um progresso investir em usinas nucleares e hidrelétricas, em lugar de energias limpas”.

Para Claudio Roberto, a candidata verde não conseguiu maior apoio porque “não encontrou o tom de campanha. Marina Silva não parece uma candidata ideologicamente definida, não se sabe se é oficialista ou de oposição”, afirmou. Claudio Roberto também destacou que se tivesse assumido um papel claramente de oposição, teria batido de frente com Lula, cuja imagem pessoal e de governante é positiva para 80% dos 190 milhões de brasileiros.

Além disso, acrescentou, Marina Silva não esquece que foi por cinco anos ministra de Lula, embora tenha deixado o governo por suas abertas desavenças sobre o adiamento de projetos ambientais. William coincidiu em catalogar a candidatura do PV como “sem definição”. Marina Silva “atende a um setor do eleitorado que se comporta como grupo de pressão, e qualquer um que defende o meio ambiente terá seu apoio e o de seu partido”, acrescentou.

Adriana Ramos, secretária-executiva do independente Instituto Socioambiental (ISA), destacou que os programas e as ofertas do PT e do PSDB carecem de diferenças “do ponto de vista ambiental”. Considerou que a candidatura verde “trouxe, de alguma forma”, o assunto ambiental ao debate eleitoral sobre políticas públicas. Mas, como Aspásia, criticou o fato de “a imprensa, na hora de debater plataformas políticas, deixar o assunto de lado”.

Adriana reconhece como “positivo” o compromisso do governo de “reduzir a emissão de gases-estufa”, anunciado antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, realizada em dezembro de 2009, na cidade de Copenhague. Porém, criticou como “um retrocesso” negativo o projeto de flexibilização do Código Florestal em debate no Congresso, onde a bancada ruralista, que representa os grandes interesses agrícolas e pecuários, pressiona para reduzir as exigências de preservação ambiental a favor do agronegócio”. Justamente, este setor é o que maior crescimento experimentou no Brasil durante o primeiro semestre do ano.

Números do estatal Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o agronegócio representou US$ 30 bilhões do total do produto interno bruto no período janeiro-julho, que totalizou US$ 508 bilhões. O Brasil é o maior exportador de carne do mundo e um dos maiores exportadores de grãos. Essa expansão da agroeconomia se baseia em monoculturas intensivas e pecuária de grande escala.

Este modelo “é um sinal de como os governos do PSDB e do PT” veem o desenvolvimento do campo, em detrimento da “agricultura sustentável” e do cuidado ambiental, alertou Aspásia. “Nossa candidata é a única que aposta em investir forte nos biocombustíveis, como a celulose de cana-de-açúcar, e de fazer isso de maneira sustentável”, afirmou a dirigente regional do PV.

Entretanto, Claudio Roberto disse que Marina Silva “não assume uma posição clara” sobre este ponto, pois para produzir biocombustíveis “necessitará do agronegócio atual” e essa vinculação “pode lhe custar votos” entre a base ambientalista. Envolverde/IPS


(IPS/Envolverde)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ilhense pense em quem você vai votar

Pense em quem vai votar, senão acontece isso....

É muito importante saber votar e não deixe de estudar o seu canditado. Existem muito s candidatos que são corruptos e utiliza o seu cargo em benefício próprio, para você conhecer melhor o seu candidato acesse o site Transparência Brasil.

Neste site você pode consultar o seu candidato e checar a sua atuação. Por exemplo, aqui em nossa cidade existem vários candidatos e fiz uma consulta em dois candidatos bem conhecidos em nossa cidade.

Etivaldo Vadão Gomes PP/SP

Arlindo Chignalia Junior PT/SP

Parabenizo a ONG Transparência Brasil, pelo serviço prestado a população brasileira, um grande trabalho realizado e vale a pena Ilhense consultar e conhecer os nosso verdadeiros candidatos. Depois de ver detalhes sobre eles dá uma diarréia e sujeira para todo lado.

E pelo jeito vai ter uma presidenta que desconhece as questões ambientais, como pode ser visualizado no vídeo abaixo:


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Curso de Extensão - GPS - Sistema de Posicionamento Global

Novas tecnologias no gerenciamento de atividades agrícolas e recursos ambientais

Sábado, dia 28 de agosto teve início o Curso de Extensão sobre GPS - Sistema de Posicionamento Global na FUNEC (Fundação Municipal de Educação e Cultura - Santa Fé do Sul) e tem como objetivo de oferecer ao participante capacitação no conhecimento de Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Sistema de Informações Geográficas (SIG) promovendo o entendimento de suas funcionalidades e a projeção de experiências práticas a diversos âmbitos de aplicação da profissão.

Na primeira aula o Prof. Ronaldo abordou noções básicas sobre Geodésica e outros assuntos relacionados ao uso do GPS.

Nesta primeira edição do curso de extensão participam diversos profissionais, como Engenheiros Agrônomos, Tecnólogos em Açucar e Alcool, Biólogos, Tecnólogos em Gestão Ambiental e áreas afins.

O Programa do curso é dividido em dois módulos. O módulo I aborda o Sistema de Posicionamento Global (GPS) como ferramenta na Agricultura e Gestão Ambiental e o segudo módulo abordará os Sistemas de Informações Geográfica e o uso do software gratuíto ILWIS.

O software ILWIS (Integrated Land and Water Information System), um sistema de informação geográfica que realizam o tratamento computacional de dados geográficos e armazenam a geometria e os atributos dos dados que estão georreferenciados. O software foi desenvolvido pelo International Institute for Aerospace Survey and Earth Sciences (ITC), da Holanda, possui as funções básicas de um SIG (Sistema de Informação Geográfica) e um módulo específico para o tratamento de dados digitais obtidos por meio das técnicas de sensoriamento remoto (VAN WESTEN, FARIFTEH, 1997).

Um pequeno tutorial do software ILWIS está disponível no Porta da Área de Irrigação e Hidráulica da UNESP Ilha Solteira e pode ser acessado para o primeiro contato com essa geotecnologia disponível.

domingo, 29 de agosto de 2010

Sonífera Ilha

Ilha Solteira uma cidade que merece ser observada com outros "olhos" e são para poucos e como diz o Titãs na música Sonífera Ilha:

....Sonífera Ilha!
Descansa meus olhos
Sossega minha boca
Me enche de luz
Sonífera Ilha!....

A ilha que deu o nome a cidade.

Essa ilha trás conforto e beleza para aqueles que visitam essa cidade e "sono" para aqueles que querem comandar a qualquer preço. Um sono profundo de desconhecimento que acabam tendo pesadelos e os reflexos estão por todos os lados.

Mas a ilha resiste e mostra as suas belezas....

Um pouco antrópico, mas muitos ilhenses curtiram esse local, excetos aqueles que estão no poder e vivem dormindo.

A água é limpa, mas o sistema é sujo.....

Conhecer é a melhor forma de planejar e manejar....

Pare e olhe as belezas de Ilha Solteira



terça-feira, 17 de agosto de 2010

Devemos cuidar melhor de nossa cidade

Ilha Solteira uma cidade projetada para abrigar os operários durante a construção da usina hidrelétrica. Cercada por três grandes rios, o rio Paraná, o rio São José dos Dourados e o rio Tietê. Possuem belezas naturais e grande potencialidade para o Turismo e o comércio.

População de 25.144 habitantes e uma área territorial de 659 km2 e em 10º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Estado de São Paulo e em 33º no país.

Parabéns a Ilha Solteira e a todos os cidadãos que cuidam desta cidade, pois estes são os verdadeiros Ilhenses!

Entretanto, alguns seres humanos residentes desta cidade lutam para piorarem a qualidade ambiental do município, pessoas egoístas e/ou sem conhecimento que jogam lixo em qualquer lugar.

Joga lixo na rua e não respeita os dias de coleta e pior de tudo que não sabem que existe na cidade coleta seletiva. Será que é falta de informação, ou transfere o problema para outro lugar? A minha casa estando limpa, tudo de bom! E a sujeira na rua não é problema meu, comportamento típico de um cidadão egoísta.

Comportamento esse vem ocorrendo em Ilha Solteira e é possível observar em vários locais da cidade. Observem as fotos abaixo.

Lixo depositado em uma área de preservação permanente, localizada no cinturão verde.


Cinturão verde - com potenciliadades para o turismos rural.

Lixo que pode ser reciclado e abandonado em qualquer lugar.

Qualquer cidadão atento vai observar que existem muito lixo depositados em lugares inadequados nesta cidade.

Cidadão ilhense devemos cuidar melhor de nossa cidade e colaborar com a limpeza, faça a sua parte.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Produtores rurais comemoram

Erosão no município de Dirce Reis que ocorreu devido a ausência de conservação do solo e a retirada da mata ciliar.

O parecer do deputado Aldo Rebelo para mudanças do Código Florestal Brasileiro foi aprovado no dia 06/07/2010, na Comissão especial que avalia as mudanças do Código, por 13 votos a 5, após mudanças feitas na proposta pelo relator, sob aplausos e gritos de “Brasil” de produtores rurais. A votação foi tensa, e já havia sido interrompida por manifestantes do Greenpeace, que protestaram durante a sessão com sirenes e uma faixa em que se lia a frase “Não vote em quem mata as florestas”.

Após a votação, o deputado Aldo Rebelo pediu que todos os destaques fossem rejeitados, sem prejuízo de que os autores os apresentem em Plenário. A votação em Plenário deve acontecer apenas após as eleições.

Anote e lembre de quem votou pelo sim ao relatório que fará retroceder o Código Florestal Brasileiro e, se quiser manifestar o seu protesto, mande um e-mail:

1. Anselmo de Jesus (PT-RO): dep.anselmodejesus@camara.gov.br

2. Homero Pereira (PR-MT): dep.homeropereira@camara.gov.br

3. Luis Carlos Heinze (PP-RS): dep.luiscarlosheinze@camara.gov.br

4. Moacir Micheletto (PMDB-PR): dep.moacirmicheletto@camara.gov.br

5. Paulo Piau (PPS-MG): dep.paulopiau@camara.gov.br

6. Valdir Colatto (PMDB-SC): dep.valdircolatto@camara.gov.br

7. Hernandes Amorim (PTB-RO): dep.ernandesamorim@camara.gov.br

8. Marcos Montes (DEM-MG): dep.marcosmontes@camara.gov.br

9. Moreira Mendes (PPS-RO): dep.moreiramendes@camara.gov.br

10. Duarte Nogueira (PSDB-SP): dep.duartenogueira@camara.gov.br

11. Aldo Rebelo (PCdoB-SP): dep.aldorebelo@camara.gov.br

12. Reinhold Stephanes (PMDB-PR): dep.reinholdstephanes@camara.gov.br

13. Eduardo Sciarra (DEM-PR): dep.eduardosciarra@camara.gov.br

Quem votou pelo não ao relatório:

1. Dr. Rosinha (PT-PR): dep.dr.rosinha@camara.gov.br

2. Ricardo Tripoli (PSDB-SP): dep.ricardotripoli@camara.gov.br

3. Rodrigo Rollemberg (PSB-DF): dep.rodrigorollemberg@camara.gov.br

4. Sarney Filho (PV-MA): dep.sarneyfi lho@camara.gov.br

5. Ivan Valente (PSOL-SP): dep.ivanvalente@camara.gov.br

Fonte: Rebia - Potal do Meio Ambiente

domingo, 11 de julho de 2010

Só o Estadão/ leu o projeto

Lixo depositado de forma inadequado no cinturão verde.

09/07/2010 - 11h07
Por Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa

O Estado de S.Paulo é o único dos grandes jornais brasileiros que dá destaque, na quinta-feira (8/7), à aprovação da nova lei que cria a política nacional do lixo. Outros jornais, como a Folha de S.Paulo, enxergaram notícias menos importantes sobre a questão ambiental urbana, como a decisão da Câmara Municipal paulistana de estabelecer multas pesadas para empresas e pessoas que deixarem lixo, entulho, carros abandonados e resíduos nas ruas.

O critério para a definição do que é ou não importante no problema ambiental urbano revela o quanto os editores ainda podem estar alheios ao tema da sustentabilidade.

O projeto de lei que consolida uma política nacional para os resíduos sólidos foi aprovado no Senado, após uma tramitação de quase vinte anos. O texto estabelece o princípio da logística reversa, que deverá afetar enormemente os processos industriais e, no longo prazo, a própria escolha de materiais e substâncias nos quais os departamentos de pesquisa e desenvolvimento irão investir.

Trata-se do princípio segundo o qual as empresas se tornam responsáveis pelo destino dos resíduos não degradáveis de tudo que produzem. Dessa forma, pneus, pilhas, baterias e componentes de equipamentos eletroeletrônicos deverão retornar para as empresas que os produziram ou colocaram no mercado – sejam fabricantes, importadores, distribuidores ou o comércio – para que tenham a destinação adequada após o período de utilidade.


Promoção social

Lixo um problema social e ambiental.

A lei também proíbe a importação de produtos que possam deixar resíduos sólidos perigosos para o meio ambiente e a saúde, e também torna ilegal o lançamento desses descartes em lixões a céu aberto.

Por outro lado, foram criados incentivos para a fabricação de embalagens com materiais que possam ser reciclados ou reutilizados.

A lei ainda prevê o estímulo à formação de cooperativas de coletadores e recicladores de lixo, o que deve impulsionar programas de promoção social, com redução do alcoolismo e dependência química desses trabalhadores.

Especialistas ouvidos pelo Estadão destacam a importância do projeto, que depende apenas de ser sancionado pelo presidente da República para se transformar em lei.

Enquanto isso, na zona rural...

O conceito da logística reversa, que responsabiliza os produtores, importadores, distribuidores e comerciantes pelo destino final de máquinas, utensílios e equipamentos que produzem resíduos perigosos, é um sinal dos tempos em termos de política industrial e ambiental. Atualmente, segundo o jornal paulista, 43% dos resíduos coletados no Brasil têm destinação inadequada. Boa parte desse material polui rios e córregos e contribui para os ciclos desastrosos de enchentes nas cidades.

Os resíduos sólidos são o maior problema ambiental do Brasil. Mas trata-se de assunto indiretamente correlato à defesa das riquezas naturais. Nos debates produzidos pelo noticiário da imprensa, inclusive neste Observatório, é muito comum a confusão entre o problema urbano do descarte de lixo e a questão da preservação do patrimônio ambiental. Essa confusão tem contaminado principalmente os debates em torno da proposta de mudanças no Código Florestal.

A bancada ruralista e seus apoiadores costumam misturar os temas, usando o argumento tolo de que o problema maior está nas cidades, para justificar a flexibilização do controle do desmatamento.

Mas, como diz o técnico Vanderlei Luxemburgo, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Ao dar destaque, com ampla explicação, para a legislação que cria o Programa Nacional de Resíduos Sólidos, o Estadão ajuda a separar os dois temas, apesar de claramente privilegiar a bancada ruralista no noticiário sobre o Código Florestal.

Para trás

A Folha de S.Paulo e o Globo costumam dar mais espaço para a diversidade de opiniões no que se refere à necessidade de conciliar o desenvolvimento econômico com o crescimento da produção agrícola. Nos outros meios, destaca-se estranhamente a Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, que se engajou numa campanha explícita contra o Código Florestal.

No que se refere ao problema urbano, a nova lei de resíduos sólidos cria um arcabouço moderno e eficiente para a defesa dos interesses da população.

No caso da proteção ao patrimônio ambiental, o Brasil ainda corre o risco de andar para trás, sob os aplausos de grande parte da imprensa.


Fonte: Envolverde/Observatório da Imprensa

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Momentos de descontração no Bar Nal Rock de Ilha Solteira

Da esquerda para a direita, Paulo, Gustavo, Diego e Gilmar.

Nesta quinta-feira, vespera de feriado de 9 de julho no Estado de São Paulo, a Equipe do Laboratório de Hidráulica e Irrigação da UNESP de Ilha Solteira, confratenizou um final de semestre de 2010 no "Bar NalRock", com música dos anos 70, 80 e 90. Nesta turma futuros Engenheiros Agrônomos, como o Paulo e o Diego, além o Engenheiro Ambiental Gilmar e do biólogo Gustavo Barboza, que sempre vão superar desafios e propor soluções ambientais para o município de lha Solteira e região.

Além do som, a turma descontraiu no jogo de bilhar e sinuca. Mas não houve premiação, pois a equipe é de alto padrão e resolveram fechar o jogo sem premiação.

A equipe do Laboratório de Hidráulica e Irrigação no BarNalRock.

O repertório músical foi dos anos 80 e 90. Com músicas do Cazuza, Barão Vermelho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e outros, além do rock disponível no arcevo do BarNalRock.

Xandão Gomes, Marquinho e o proprietário do BarNalRock "Banal", proporcionando descontração na noite ilhense e verdadeiros minhocas da Terra.

Uma turmar multidiciplinar em todos os aspectos e viva as diferenças!


Companheiras presente !


Além da Equipe, o nosso amigo Odulvaldo participou da comemoração.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Comissão flexibiliza Código Florestal

Aldo Rebelo (PC do B - SP) - mamulengo da bancada ruralista e vítima do sistema.

07/07/2010

Em sessão tumultuada, com ameaças e bate-boca, deputados aprovaram ontem, por 13 votos a 5, um pacote de flexibilizações no Código Florestal brasileiro.

Entre as mudanças estão a anistia de multa para produtores que desmataram até julho de 2008 e a redução das matas que protegem os rios.

O projeto também isenta as pequenas propriedades, de até quatro módulos fiscais, de recuperarem a reserva legal (área de vegetação nativa do imóvel). Os produtores, porém, terão de manter a mata que ainda resta.

Essas alterações foram elaboradas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da nova lei florestal, e chanceladas pela maioria ruralista da comissão da Câmara criada em setembro de 2009 para discutir o assunto.

"Fizemos o melhor para a sociedade brasileira. Avançamos na proteção do ambiente e garantimos a regularização das áreas já em uso pelos agricultores", afirmou o relator. O projeto irá a plenário após as eleições.

O parecer aprovado ontem desagradou tanto a ruralistas como a ambientalistas. Os representantes do agronegócio pressionavam pela transferência de poder aos Estados para criarem normas sobre o tamanho das áreas de preservação ao longo dos rios.

Esse dispositivo estava previsto na primeira versão do relatório de Rebelo, apresentada no começo de junho. Foi retirado após a pressão do Ministério do Meio Ambiente. "A alteração é uma homenagem à insistência, e não à inteligência dos meus críticos", disse Rebelo.

O recuo irritou os ruralistas, que queriam a possibilidade de os governos estaduais reduzirem as matas ciliares de 30 m para até 7,5 m.

Pelo texto aprovado, a faixa mínima nos rios mais estreitos será de 15 m. Com a área de preservação permanente menor, produtores têm mais espaço para desmatar.

Mesmo cedendo, o relator recebeu críticas das entidades ambientalistas, que o acusam de atender aos interesses do agronegócio desde o início dos debates.

As ONGs acusam Rebelo de promover um retrocesso na lei florestal e contrariar as raízes de seu partido.

"Não há critérios definidos sobre quem não será punido porque desmatou", afirmou Rafael Cruz, do Greenpeace. "O produtor nunca respeitou a lei porque ela não punia. E agora a Câmara oficializa a impunidade", disse Edson Duarte (BA), líder do PV.

Ex-ministro da Agricultura, o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR) foi favorável ao texto "equilibrado" de Rebelo. "Se toda a legislação atual entrasse em vigor, 90% dos agricultores brasileiros estariam na ilegalidade. O relatório beneficia os produtores com plantações consolidadas."

Autor: Nancy Dutra

Fonte: Folha de São Paulo, 7 de junlho de 2010, A16.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Assoreamento e má conservação do solo causam prejuízos em áreas próximas a córregos em Jales



Um levantamento comprova os prejuízos causados pelo assoreamento e a má conservação do solo em córregos da região de Jales. A degradação já obrigou prefeituras de alguns municípios a adotar medidas para garantir o abastecimento.

Na propriedade de 32 hectares de Laércio Vian, são cultivados vários tipos de legumes. Durante 23 anos ele usou o córrego para irrigar a plantação, mas a partir de 2005, teve que se adaptar. É que neste ano faltou água e o produtor perdeu grande parte da plantação. O prejuízo chegou a R$15 mil.

Para não ter o mesmo problema, Laércio não quis arriscar e construiu um poço artesiano. Para abastecer os mais de 10 mil habitantes de Palmeira D'Oeste e os cerca de 2 mil habitantes de Marinópolis, a empresa responsável pelo fornecimento de água nas duas cidades também recorreu à construção de um poço artesiano.

De acordo com uma pesquisa do setor de hidráulica e irrigação da Unesp de Ilha Solteira, a causa dessa falta de água é a degradação de três córregos na região de Jales: Coqueiro, Três Barras e Boi, que - no total - abastecem seis municípios.

O trabalho dos estudiosos começou em 2002 e, pra se ter uma ideia, de lá para cá a vazão da água no período da seca diminuiu em torno de vinte por cento. Para os pesquisadores a situação é preocupante.

O grande problema, de acordo com os pesquisadores, é a falta de conservação do solo e da água. Segundo dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a região noroeste possui apenas 3% de mata ciliar e a situação na região de Jales é ainda pior, não passa de 2%.

Fonte: TV Tem - Meio Ambiente

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cientistas preveem ano com recorde de temperaturas

Por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA constatou que os primeiros meses de 2010 foram os mais quentes já observados e prevê que teremos um novo pico na média histórica talvez superando todos os registros desde 1880.

A previsão da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) para 2010 não é boa. Assim como os dois anos mais quentes na história, 1998 e 2005, este ano começou sob o forte efeito do fenômeno do El Niño e se seguir a tendência apontada por esses primeiros meses, chegaremos em dezembro com um novo ano recorde de aquecimento global.

Nesses cinco primeiros meses de 2010, temperaturas acima do normal se fizeram sentir principalmente no leste da América do Norte, Brasil, Europa e Rússia, no sul da Ásia e na África equatorial. Segundo o NOAA, o planeta está passando por seu período mais aquecido já registrado.

Além de projetar que viveremos o primeiro semestre mais quente da história, o NOAA constatou que este maio foi o mais quente já registrado, assim como também foi o outono no hemisfério sul - primavera no hemisfério norte (março ao fim de maio) -, com a mais alta média de temperaturas.

Maio esteve 0.69°C mais quente que a média registrada desde 1880. Já para o período referente ao nosso outono, a temperatura esteve 0.73°C acima do padrão. Como um todo, o ano de 2010 está 0.68°C mais aquecido que a média histórica.

O NOAA realiza relatórios periódicos sobre a temperatura global e para isso utiliza uma rede de coleta de dados que cobre praticamente todo o planeta. Dessa forma consegue construir previsões que estão entre as mais confiáveis disponíveis.

Fator Homem

Apesar de vários fatores naturais, como o já mencionado El Niño, serem fundamentais na composição da temperatura do planeta, uma parte desse aquecimento também é de nossa responsabilidade.

Um artigo publicado nesta semana no Proceedings of the National Academy of Sciences (NAS) analisou o trabalho de 1372 pesquisadores climáticos e concluiu que a noção de que as atividades humanas estão impulsionando o aquecimento global é um consenso entre a comunidade cientifica.

Para a Presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Suzana Kahn, a ação do homem deve provocar o aumento da temperatura mundial antes do previsto por especialistas. Se a emissão de dióxido de carbono (CO2) continuar na progressão atual, o planeta vai ficar 2°C mais quente em apenas 20 anos.

“Dois graus é o limite para termos alterações climáticas ainda suportáveis ou adaptáveis, baseadas nos recursos atuais de tecnologia”, alertou Suzana durante o Fórum Ambiental do XII Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), no começo de junho.

A conclusão que se pode chegar é que temos que fazer tudo ao nosso alcance para frear o aquecimento global, pelo menos na parte que cabe à humanidade, mas é fundamental que os governos se preparem para ajudar às populações para as mudanças climáticas e ambientais que invariavelmente acontecerão.


domingo, 20 de junho de 2010

Remanescentes de Matas de Ilha Solteira - SOS MATA ATLÂNTICA

Remanescente de Matas em Ilha Solteira

O “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica” é fruto de um convênio pioneiro - originalmente estabelecido para a elaboração do mapeamento do bioma - firmado em 1989 entre a Fundação SOS Mata Atlântica, uma organização não governamental, e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), um órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Desde então, as duas organizações trabalham juntas com o objetivo de determinar a distribuição espacial dos remanescentes florestais e ecossistemas associados da Mata Atlântica, monitorar as alterações da cobertura vegetal e produzir informações permanentemente aprimoradas e atualizadas do bioma.

Para Ilha Solteira, período de 2008-2010, os dados foram o seguinte:

- Área da Lei da Mata Atlântica (Lei Federal 11428/2006), que determina a extensão do Bioma Mata Atlântica, que incluem diferentes fitofisionomias, neste caso o município tem uma área de 65.688 ha.

- % do município com Mata Atlântica: 100%.

- Floresta (mata - semidecídual): 1.007.

- Decremento: 6

Fonte:
Fundação SOS Mata Atlântica
Rua Manoel da Nóbrega, 456
04001-001 São Paulo, SP
Tel.: (11) 3055-7898
Fax.: (11) 3885-1680
E-mail: fsosma@sosma.org.br
http://www.sosma.org.br

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
Av. dos Astronautas, 1758
12227-010 - São José dos Campos, SP
Tel. (11) 3945-6454
Fax. (12) 3945-6460
http://www.inpe.br