"Os seres humanos nascem ignorantes, mas são necessários anos de escolaridade para torná-los estúpidos."

George Bernard Shaw, dramaturgo irlandês (1856-1950)

sábado, 23 de abril de 2011

A Ilha Solteira do Rio Paraná

Fotos da ilha fluvial, localizada no Rio Paraná. Segue uma pequena evolução






1978


sexta-feira, 11 de março de 2011

Necessidade vs. ganância: o planeta está no limite

1/03/2011 - 10h03

Por Jeffrey Sachs, da Al Jazeera


O mundo está rompendo os limites no uso de recursos. Com a economia mundial crescendo a 4-5% ao ano, estará num caminho para dobrar de tamanho em menos de vinte anos. Os 70 trilhões de dólares da economia mundial serão 140 trilhões, antes de 2030, e 280 trilhões antes de 2050, em caso de extrapolarmos as taxas de crescimento de hoje. Nosso planeta não suportará fisicamente esse crescimento econômico exponencial, se deixarmos a ganância levar vantagem. O crescimento da economia mundial já está esmagando a natureza.

O maior líder moral da Índia, Mahatma Gandhi tem a famosa máxima segundo a qual há o suficiente na Terra para suprir as necessidades de todo mundo, mas não para as ganâncias de todo mundo. Hoje, o insight de Gandhi está sendo posto em teste mais do que nunca.

O mundo está rompendo os limites no uso de recursos. Estamos sentindo diariamente o impacto de enchentes, tempestades e secas – e os resultados aparecem nos preços no mercado. Agora nosso destino depende de se cooperamos ou ficamos vítimas da ganância autodestrutiva.

Os limites da economia global são novos, resultam do tamanho sem precedentes da população mundial e da disseminação sem precedentes do crescimento econômico em quase todo o mundo. Há no momento sete bilhões de pessoas no planeta; há meio século, eram três bilhões. Hoje, a renda média per capita está em torno de 10 mil dólares; no mundo rico, em torno de 40 mil dólares, e no mundo em desenvolvimento, em torno de 4 mil. Isso significa que a economia mundial está agora produzindo em média 70 trilhões de dólares em rendimentos totais por ano, comparados a algo como 10 trilhões, em 1960.

A economia da China está crescendo em torno de 10% ao ano. O crescimento da Índia está próximo do mesmo índice. A África, a região com o crescimento mais lento, está batendo a casa dos 5% no crescimento anual do PIB. Sobretudo os países em desenvolvimento estão crescendo em torno de 7% ao ano, e as economias desenvolvidas em torno de 2%, mantendo o crescimento global em algo como 4,5%.

Ganância ou crescimento

Essas são boas notícias em vários aspectos. O rápido crescimento econômico nos países em desenvolvimento está aliviando a pobreza. Na China, por exemplo, a pobreza extrema diminuiu bem mais da metade da população, e hoje atinge 10% ou menos da população.

Há no entanto um outro lado da história do crescimento global que devemos entender claramente. Com a economia mundial crescendo a 4-5% ao ano, estará num caminho para dobrar de tamanho em menos de vinte anos. Os 70 trilhões de dólares da economia mundial serão 140 trilhões, antes de 2030, e 280 trilhões antes de 2050, em caso de extrapolarmos as taxas de crescimento de hoje.

Nosso planeta não suportará fisicamente esse crescimento econômico exponencial, se deixarmos a ganância levar vantagem. O crescimento da economia mundial já está esmagando a natureza hoje, depredando rapidamente as fontes de combustível fóssil que a natureza levou milhões de anos para criar, enquanto o clima resultante da mudança climática tem gerado instabilidades massivas em termos de regime de chuvas, de temperatura e de tempestades extremas.

Vemos diariamente essas pressões no mercado. O preço do petróleo chegou a mais de 100 dólares o barril, enquanto China, Índia e outros países importadores se juntam aos EUA, num negócio massivo, para comprar combustível, especialmente do Oriente Médio. O preço dos alimentos também está em patamares históricos, contribuindo com a pobreza e a instabilidade política.

Esgotamento ambiental

Por um lado, há mais bocas para alimentar e, em geral, com maior poder aquisitivo. Por outro, ondas de calor, secas, enchentes e outros desastres induzidos pela mudança climática estão destruindo safras e reduzindo os estoques de grãos nos mercados mundiais. Nos últimos meses, várias secas atingiram a produção de grãos de regiões da Rússia e da Ucrânia, e enchentes enormes ocorreram no Brasil e na Austrália; agora, outra seca está ameaçando o cinturão de grãos da China.

Há algo mais do que a visão de que isso é muito perigoso. Em muitas partes populosas do mundo, inclusive em regiões de produção de grãos no nordeste da Índia, da China e no Meio Oeste dos EUA fazendeiros estão cavando cada vez mais fundo para irrigar suas lavouras.

Os grandes aquíferos que forneciam água para irrigação estão sendo esvaziados. Em alguns lugares da Índia, o nível das águas está baixando vários metros anualmente nos últimos anos. Alguns poços estão próximos da exaustão, com uma salinidade tão alta que parece que infiltraram águas oceânicas no aquífero.

Se não mudarmos, uma calamidade é inevitável. E é aqui que entra Gandhi. Se nossas sociedades estão correndo segundo o princípio da ganância, com os ricos fazendo de tudo para ficarem mais ricos, a crescente crise de recursos levará a uma ampla divisão entre ricos e pobres – e muito possivelmente a uma crescente luta por sobrevivência.

Conflito de classes

Os ricos tentarão usar seu poder para dominar mais terra, mais água e mais energia para si mesmos, e muitos vão dispor de meios violentos para fazê-lo, se necessário. Os EUA já seguiram a estratégia de militarização no Oriente Médio, na esperança ingênua de que esse tipo de abordagem pode assegurar fornecimento de energia. Agora, a competição por esses suprimentos está se intensificando com a China, Índia e outros, na corrida pelos mesmos (em vias de esgotamento) recursos.

Um poder análogo de captura de recursos está sendo tentado na África. O aumento dos preços de alimentos está levando a um aumento do preço das terras, enquanto políticos poderosos vendem a investidores estrangeiros vastas fazendas, varrendo do mapa as agriculturas tradicionais e os direitos dos pequenos agricultores. Investidores estrangeiros esperam usar grandes fazendas mecanizadas para produzir para exportação, deixando pouco ou nada para as populações locais.

Em toda parte nos grandes países – EUA, Reino Unido, China, Índia e outros – os ricos têm desfrutado de renda elevada e do aumento de poder político. A economia dos EUA foi sequestrada por bilionários, pela indústria do petróleo e outros setores chave. A mesma tendência ameaça as economias emergentes, onde a riqueza e a corrupção estão em alta.

Se a ganância vencer, a máquina do crescimento econômico depredará os recursos, deixará os pobres de lado e nos conduzirá a uma profunda crise social, política e econômica. A alternativa é um paradigma de cooperação social e política, tanto no interior dos países, como internacionalmente. Haverá recursos suficientes e prosperidade para seguir em frente, se convertermos nossas economias em fontes renováveis de energia, em práticas agrícolas sustentáveis e numa taxação razoável dos ricos. Este é o caminho da prosperidade compartilhada, por meio do avanço tecnológico, da justiça política e da consciência ética.

*Jeffrey D. Sachs é professor de Economia e diretor do Instituto Terra da Universidade Columbia. Ele também é conselheiro especial da Secretaria Geral das Nações Unidas para as Metas do MIlênio.

Tradução: Katarina Peixoto


terça-feira, 8 de março de 2011

Lixo um problema para a cidade de Ilha Solteira


Prefeitura limpou esse local e novamente o lixo voltou.

Alguns moradores de Ilha Solteira estão prejudicando a beleza desta cidade. Pessoas que geram o lixo no seu lar e transferem para outro lugar. Desconhecem o programa de coleta de lixo da cidade e geralmente culpam a prefeitura pela sujeira.

Isso não é verdade, a prefeitura está fazendo o seu papel. Limpando todo o perímetro urbano e realizando propagandas no radio sobre o lixo e criaram o disque denúncia para tentar descobrir os verdadeiros "cascões".

Perimetral - boa parte do lixo jogado neste local é reciclado.

A educação ambiental realizada na cidade atingem uma pequena parcela da sociedade ilhense e faltam investimentos na área ambiental. É importante a criação de um local específico para o recebimento de vários tipos de lixo gerado na cidade. O lixo pode ser uma fonte de renda e desta maneira, agrega valores e diminuem os impactos no município e soma pontos para o programa do município verde.

Os verdadeiros ilhense são aqueles que pensam e agem e orientam, sensibilizando as pessoas a respeito da questão ambiental no município.


Chuva na Ilha


Muita chuva na região noroeste do Estado de São Paulo. Em Ilha Solteira, de acordo com dados da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, neste começo do mês de março já choveu um total de 179,3 mm.

Com o volume de água que estão chegando nas bacias hidrográficas da região noroeste do Estado, em decorrências das chuvas e para o controle do nível de armazenamento do reservatório, os vertedouros da usina hidrelétrica de Ilha Solteira estão abertos.

Praia do CT

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dia de campo sobre GPS na FUNEC - Santa Fé do Sul



Figura 1. Momentos de descontração da primeira turma do curso de extensão de GPS na Funec.

Os alunos do curso de extensão em GPS (Sistema de Posicionamento Global) da Funec - Santa Fé do Sul, realizaram um dia de campo sobre a utilização do GPS de navegação e geodésico. Os alunos em campo determinaram pontos conhecidos na região de Santa Fé do Sul e que serão utilizados para o georreferenciamento de imagens de satélite.

Neste primeiro módulo, os alunos tiveram contato com a base teórica do GPS e as aplicações no uso prático do equipamento na agricultura e gestão ambiental.

Figura 2. Trabalho de campo, a aplicação da teoria.

Figura 3. Prof. Ronaldo orienta os alunos na utilização do GPS geodésico.

O curso de GPS e SIG tem como objetivo oferecer ao participante capacitação no conhecimento de Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Sistema de Informações Geográfica (SIG) promovendo o entendimento de suas funcionalidade e a projeção de experiências práticas a diversos âmbito de aplicação da profissão.

Figura 4. A prática é fundamental para entender o funcionamento do GPS.

Figura 5. Pontos conhecidos foram identificados na imagem e em seguida os alunos foram ao campo identificar os pontos pré identificados.

"A participação dos alunos foi fundamental para a realização do trabalho prático", comenta o professor Ronaldo Cintra.

sábado, 6 de novembro de 2010

Mais informações sobre o ILWIS


O ILWIS (Integrated Land and Water Information System) é um software de sensoriamento remoto e SIG que integra imagens em formato raster, vetor e dados temáticos em um software único. Oferece uma vasta gama de funcionalidades, incluindo importação / exportação, digitalização, edição, análise e visualização de dados, bem como a produção de mapas de qualidade. O software ILWIS é conhecido pela sua funcionalidade, facilidade de uso e baixo custo.

Faça parte desta da comunidade ILWIS!

Várias versões do software foram criadas e melhoradas ao longo do tempo, entretanto algumas versões apresentam problemas técnicos. Mas isso não impede de você ser uma usuário ILWIS. Tenho a preferência pela versão 3.4 que não apresenta tantos problemas, mas as versões mais atuais possuem ferramentas úteis que não possuem nas antigas.

Acesse aqui para realizar os downloads das versões 3.5, 3.6 e 3.7

Informações de ajuda - HELP

Uma documentação é disponível para os usuários que queiram saber como ILWIS é utilizado dentro do Sistema de Informação Geográfica e outras operações básicas de processamento de imagem.

Neste tutorias você treina as habilidades atrvés dos exercícios disponíveis no ILWIS, incluindo explicações e procedimentos para usuários que utilizam pela primeira vez, além de outros temas para usuários mais avançados.

Ele fornece numerosos exercícios para a prática de técnicas de SIG e operações de processamento de imagem. Divirta-se!

Um pequeno tutorial disponível pela Área de Hidráulica e Irrigação, acesse!

O uso do software ILWIS na FUNEC

Figura 1. Laboratório de informática da FUNEC e os alunos interagindo com o software ILWIS.

Os alunos do curso extensão de GPS da FUNEC de Santa Fé do Sul tiveram o primeiro contato com o software ILWIS (Integrated Land and Water Information System). Nesta primeira aula os alunos aprenderam as noções básicas das ferramentas, como adcionar um determinado tipo de arquivo; a criação de coordenadas geográficas e o registro de uma carta topográfica via teclado.

Figura 2. Participação, dúvidas e muito interesse da turma.

O uso das ferramentas de GPS e software com aplicação em Sensoriamento Remoto e Sistema de Informação Geográfica (SIG) são cada vez mais utilizados pelos profissionais e alunos que integram as diversas áreas do conhecimento.

A possibilidade é o aprendizado, manipulação e execução de novas técnicas, utilizando diferentes equipamentos, produtos e software de última geração, que poderão ser usados como ferramentas nas suas respectivas atividades profissionais.

Figura 3. O uso do ILWIS na FUNEC Santa Fé do Sul.

O curso teve início com o Prof. Ronaldo Cintra que detalhou a base teórica do Sistema de Posicionamento Global e a suas aplicações no gerenciamento dos recursos agrícola e amabiental.

Não deixe de visitar alguns link disponíveis sobre o ILWIS, como esse disponível no BLOG da Área de Hidráulica e Irrigação que traz um tutorial. Um outro interessante é o site oficial do ILWIS onde é possível obter o software livre.